Elogio da Loucura

Adaptação e Dramaturgia Hélder Mateus da Costa

Um Espectáculo de Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra

DISPONÍVEL MEDIANTE MARCAÇÃO

Quantos loucos estarão no inferno?

Nem um.

E quantos papas?

E quantos juízes?

E quantos reis?

A Loucura está mais perto do céu do que todos eles...

Quantos loucos estarão no inferno? Nem um. E quantos papas? E quantos juízes? E quantos reis? A Loucura está mais perto do céu do que todos eles...

 

Elogio da Loucura

M/12

Texto Erasmo de Roterdão

Adaptação e Dramaturgia Hélder Mateus da Costa

Encenação Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra

Elenco Maria do Céu Guerra, Joao Maria Pinto, Adérito Lopes, Teresa Mello Sampayo, Ruben Garcia, Samuel Moura, Sergio Moras, Vasco Lello, Mia Henriques, Matilde Cancelliere, Joao Teixeira

Assistentes de Produção Samuel Moura e Vasco Lello

Desenho de luz Vasco Letria

Operação de Luz e Som Ruy Santos e Ricardo Silva

Guarda-roupa Elza Ferreira

Secretariado Inês Costa

ELOGIO DA LOUCURA

O Elogio da Loucura é um ensaio escrito em 1509 por Erasmo de Roterdão, dedicado ao seu amigo e companheiro de filosofia Thomas Morus, condenado à morte por Henrique VIII porque defendia a separação entre o Poder Real e a Religião. O Elogio da Loucura é considerado um dos mais influentes livros da civilização ocidental, satirizando as superstições da doutrina católica e as práticas corruptas da Igreja Católica Romana. Erasmo, ao contrário de Lutero, nunca apoiou a cisão Protestante continuando a combater pela verdade dos ideais cristãos dentro do Catolicismo. É um texto na linha dos humanistas do Renascimento, com citações clássicas. A Loucura compara-se a um dos deuses, filha de Plutão e Frescura, sendo educada pela Inebriação e Ignorância, e com vários companheiros que se podem considerar da família dos pecados mortais. O Elogio da Loucura conheceu um enorme êxito popular e até o Papa Leão X considerou a obra divertida. E foi assim, criticando desvios e abusos, fanatismos e dogmatismos, venalidade e opulência, que Erasmo lutou pela renovação da Igreja. E como toda essa extraordinária sátira atingia todos os males sociais e todas as classes, acabou por ficar um testemunho intemporal desse passado e dos nossos presentes e futuros. Acreditamos que o actual Papa Francisco tenha sido um leitor atento e devotado dessa obra-prima. Do ponto de vista pessoal e profissional, este é um texto que se insere no trabalho dramatúrgico que Hélder Mateus da Costa vem realizando desde há muitos anos.

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