47 ANOS D’A BARRACA

Historial

Iniciámos com “A Cidade Dourada”, em 1976, um já longo percurso que decorreu do estudo da Cultura Portuguesa, e que nos conduziu a uma ação-testemunho do nosso tempo, que nos insere num campo de teatro internacional que, à falta de designação mais correta e precisa, se pode definir por popular. A Barraca (nome inspirado por LA BARRACA de Garcia Lorca), sempre praticou itinerância por todo o país e viajou por vários continentes onde foi aplaudida e recebeu inúmeros prémios. Brasil, Moçambique, Cabo Verde, França, Espanha, Estados Unidos da América, Suiça, Chile, Colômbia, Bélgica, Itália, Macau, Venezuela, Uruguai e Canadá foram países que aplaudiram o nosso trabalho e que nos premiaram nos seus Festivais. Destes prémios destacamos o prémio UNESCO da Expo de Sevilha 92, para melhor atriz, para Maria do Céu Guerra com o espetáculo “O Pranto de Maria Parda” de Gil Vicente, conquistado entre 50.000 participantes. E também os prémios dos Festivais de Sitges em Barcelona, do Festival de Bogotá e o prémio do Instituto Internacional de Teatro em Santiago do Chile. Este ano vamos criar a nossa 90ª produção. Destas a esmagadora maioria é de dramaturgia Portuguesa, cumprindo assim o nosso objetivo de sermos um grupo de teatro que é testemunho e parte ativa o seu país e da sua época. Mas também montámos peças de grandes clássicos e contemporâneos: estreámos Dario Fo, Mrozeck e Augusto Boal em Portugal, Moliére, Sófocles, Brecht, Fassbinder, Woody Allen, Topor, Ben Hecht, Gogol, Tennessee Williams, Bernard Shaw entre outros, que pertencem ao nosso património artístico.

Das produções mais recentes destacamos:

- O MISTÉRIO DA CAMIONETA FANTASMA, texto e encenação de Helder Costa, 2005

- OBVIAMENTE, DEMITO-O!, texto e encenação de Helder Costa, 2008, Digressão ao Brasil em 2008 e à Suiça, Theatre St Gervais, em 2010

- PEÇA PARA DOIS, de Tennessee Williams, encenação de Rita Lello, 2009

- AGOSTO – CONTOS DA EMIGRAÇÃO, a partir de textos de Ferreira de Castro, José Rodrigues Miguéis, Dias de Melo, João de Melo, Manuela Degerine, Olga Gonçalves, encenação de Maria do Céu Guerra, 2007; Abertura do Festival de Teatro de Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 2009; XXI Fest. de Artes de Macau, 2010

- D. MARIA, A LOUCA, de António Cunha, encenação de Maria do Céu Guerra, 2011, Digressão ao Brasil em 2012, abertura do Festival de Teatro de Florianópolis

- MENINO DE SUA AVÓ, texto inédito de Armando Nascimento Rosa, criação de Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes, 2013

- CLARABÓIA, texto a partir do romance de José Saramago, adaptação do texto e dramaturgia de João Paulo Guerra, encenação e dramaturgia de Maria do Céu Guerra, 2015

- ERÊNDIRA! SIM, AVÓ…, texto a partir de Gabriel García Márquez, direcção e adaptação de Rita Lello, 2017

- À VOLTA O MAR, NO MEIO O INFERNO, texto a partir do livro das Notas da viagem  a Sacalina  de Anton Tchekhov, adaptação e encenação de Maria do Céu Guerra, 2018

- RESTO ZERO, poema cénico a partir de Antígona de José Watanabe, encenação de Rita Lello, 2018

- UMA RÉSTIA DE TEMOR - VARIAÇÃO SOBRE ÉDIPO, texto de Sam Shepard, encenação de Rita Lello, 2019

- A TORRE DE BABEL, texto e encenação de Hélder Costa, 2019

- UM IVANOV, ENSAIO SOBRE A MENTIRA, texto de Anton Tchekhov, encenação de Maria do Céu Guerra, 2020

- FANTASMAS, texto de Henrik Ibsen, encenação de Rita Lello, 2022

Conheça melhor a actividade da Companhia ao longo das décadas da sua actividade

DIRECÇÃO ARTÍSTICA

Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra