1936: Ano da Morte de Ricardo Reis

A partir do romance de José Saramago

Adaptação e Dramaturgia de Hélder Mateus da Costa

Espectáculo de Hélder Mateus da Costa

DISPONÍVEL MEDIANTE MARCAÇÃO

Sessões às Quintas e Sextas, às 14h30 e às 16h30

Contactos: telefone. 213 965 360 | email. barraca@mail.telepac.pt

Aqui o mar começa e a terra principia.

Aqui onde o mar se acabou e a terra espera.

Aqui o mar começa e a terra principia. Aqui onde o mar se acabou e a terra espera.

 

1936: Ano da Morte de Ricardo Reis

M/12

Texto José Saramago

Adaptação e Dramaturgia Hélder Mateus da Costa

Encenação Maria do Céu Guerra

Elenco Adérito Lopes, Rita Mendes Nunes, Ruben Garcia, Samuel Moura, Sérgio Moras, Teresa Mello Sampayo

Assistente de Produção Samuel Moura

Desenho de luz Paulo Vargues

Operação de Luz, Som e Vídeo Sara Arede

Guarda-roupa Maria do Céu Guerra

Secretariado Inês Costa

Design Grafico Arnaldo Costeira

1936: O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS 

O encontro inquieto do defunto Fernando Pessoa com o único heterónimo que lhe sobreviveu, no ano em que crescem todos os fascismos. A partir do extraordinário romance de Saramago, um jogo assombroso entre real e imaginário, Saramago confronta Pessoa. Confronta o criador Pessoa com a criatura Ricardo Reis. Um poeta morto, em trânsito para a eternidade, chama à razão o poeta de papel. Em 1036, dominavam o medo e a subserviência.

Neste espectáculo, Hélder Costa preocupou-se em definir o cerco policial que começara a dominar a sociedade portuguesa – os possíveis informadores da polícia política em hotéis, pensões, táxis, etc. - o caso do recepcionista Salvador; o domínio ideológico dos media e da alta burguesia do Dr. Sampaio, profundo admirador de Salazar e da mão de ferro calçada com uma luva de veludo...  Só o ano de 1936 nos acorda para a realidade.

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