ESTREIA

um espectáculo de Hélder Mateus da Costa  com  Gil Filipe

Em cena
de 10 a 27 de Julho

quintas e sextas :: 19H30
sábados
:: 21H00
domingos :: 17H00

O Príncipe de Spandau é uma ficção provocatória e absurda sobre a vida de Rudolph Hess na sua cela em Spandau desde o julgamento de Nuremberga até à sua morte/suicídio.

Isolado na sua loucura, ele imagina que a sua prisão se transforma no Quartel-General de Spandau de onde ele, como representante de Hitler, dirige a política mundial enviando telegramas para ditadores, chefes militares e polícias de todo o mundo.

Ele é um príncipe encantado com visões apocalípticas sobre o regresso do Führer e a sua vitória definitiva. E quando vê o seu fim aproximar-se, vê a sua morte como o prenúncio de uma nova era em que o nazismo renascerá das cinzas.

O texto foi escrito em 1987 nos dias que se seguiram à morte de Rudolph Hess. Revelou-se premonitório em muitos aspectos e surge como um aviso contra as tendências racistas, ódios contra emigrantes e refugiados, despotismo e extremismos políticos hoje, infelizmente, mais vivos que nunca.

Citarei um excerto da peça sobre a ascensão de Hitler ao poder:
 "Dizem que tudo esteve a nosso favor: a crise de 1929, as manobras dos magnates e da Bolsa, a corrupção dos governos. Esteve tanto a nosso favor, como a favor dos nossos inimigos. As mudanças no mundo não acontecem por milagre. As sociedades mudam porque há conflitos de interesse, porque há luta de classes.
E nós é que ganhámos essa luta de classes."

Só quero que esta História - mesmo em farsa - não se repita.

 

Hélder Costa

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de Adérito Lopes e Grupo de Acção Teatral - A BARRACA a respeito do ocorrido no dia 10 de junho momentos antes da última apresentação do espectáculo «Amor é um fogo que arde sem se ver…».

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