D. João VI, 1979

D. João VI (1979)

Texto e Encenação de Hélder Costa

A Barraca da Alexandre Herculano, 19 de Maio de 1979

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Colaboração Musical: Luis Pedro Faro

Luminotecnia: Paulo Graça

Elenco: António Cara D’Anjo, João Maria Pinto, João Soromenho, Luis Lello, Manuel Marcelino, Margarida Carpinteiro, Maria do Céu Guerra, Mário Viegas, Paula Guedes, Paula Só, Santos Manuel

"A ideia da minha peça tem a ver com o seguinte: um Poder que não é Popular (aceite pelo Povo), e que não e Patriótico (Nacional e Independente), está condenado à auto-destruição. A dinâmica da História demonstra que todos os Poderes intermédios e indetinidos, hesitantes e indecisos, cavam a sua própria sepultura".

Hélder Costa

  Diz-se que o homem alienado é o homem mais infeliz.

  Pelas mesmas razões se considera que a independência constitui o bem mais elevado das Nações.

  Estas duas premissas constituiram o ponto de partida para a minha curiosidade pela época de D. João VI.

  Os factos históricos são os seguintes: nobreza e Igreja assustadas pelo consulado Pombalino, guerra Peninsular, Invasões Francesas, fuga da Corte para o Brasil, Invasões Inglesas para salvar o "pobre povo Português" e a correspondente domínio Inglês sobre o País, Revolução de 1820 e regresso da velha aristocracia e "modernos políticos, para "desvintizar", evitar excessos, e fazer com que tudo regresse à ordem.

A Barraca, 1979

PRÉMIOS

Prémio ATADT - Melhor Texto Inédito, 1978 
Prémio Santiago Rusinol 
- Melhor Texto Inédito, Festival de Stiges (Barcelona), 1978 
Prémio Melhor Actor 
- Mário Viegas, Festival de Stiges (Barcelona), 1978 
Jornal do Brasil 
- Um dos dez melhores espectáculos do ano

O que dizem sobre nós

Jornal da Tarde
(27-06-1980)

« O D. João VI, de Helder Costa, transcende a meditação, sobre um problema português, para iluminar a realidade brasileira de hoje.»

Raul Calado – Sete
(30-05-1979)

“D. João VI o riso humano de A BARRACA”

Cid. Dos Santos - Portugal Hoje
(26-11-1979)

“D. João VI, pela Barraca, uma reconciliação com o teatro.”

Sábato Magaldi

“D. João VI, um momento perfeito de teatralidade”.

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1978. Zé do Telhado