Barraca Conta Tiradentes (1977)
Texto de Augusto Boal e Guianfrancesco Guarnieri
Encenação de Augusto Boal
A Barraca da Alexandre Herculano, 16 de Abril de 1977
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Música: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Sidney Miller, Theo de Barros, Carlos Alberto Moniz
Músicos: Carlos Alberto Moniz, Maria Amparo, Samuel
Cenografia e Figurinos: José Froufe
Colaboradores técnicos: M. Barata, Fernando
Luminotécnico: Carlos Gameiro
Contra-Regra: Mestre Libertino
Execução de Guarda-roupa: Cooperativa de Costureiras – Catarina Maria, Maria de Fátima, Maria Júlia, Maria José
Elenco: Fernanda Lapa, Jorge Gonçalves, José Manuel Osório, Luis Lello, Manuel Marcelino, Maria do Céu Guerra, Mário Viegas, Paula Guedes
O principal objectivo de "Barraca conta Tiradentes" é a análise de um movimento libertário que, teoricamente poderia ter sido bem sucedido. Estava inserido no movimento inevitável do avanço social - usando uma expressão corrente, "estava ao lado da História". Seus principais integrantes detinham o poder ou podiam tomá-lo. Francisco de Paula Freire de Andrade era o Comandante da Tropa Paga - segundo se dizia, a segunda pessoa em importância dentro da Capitania; Alvarenga, o padre Carlos de Toledo, o padre Rolim, e outros, eram gente que levantava gente; Gonzaga, melhor que ninguém, faria leis; dinheiro e pólvora havia bastante - pelo menos para dois anos de assédio, segundo Alvarenga; e o povo estava industriado por Tiradentes. Melhores condições objectivas para uma revolucão dificilmente se encontram. No entanto, este grupo fracassou. Ruiu como rui castelo de areia, embora fosse este construído com armas, dinheiro, gente e propósitos definidos.
A Barraca
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