FICHA ARTÍSTICA
Texto, espaço cénico e direção: Martim Pedroso
Interpretação: Ana Afonso Lourenço, João Amaral,
Lupa Fernandes, Martim Pedroso e Rita Lello
Figurinos, caraterização e apoio ao movimento: Noé
Seleção Musical: Martim Pedroso
Sonoplastia: Carlos Morgado
Direção técnica, desenho de luz e operação: Ricardo Campos
Câmara ao vivo e realização vídeo: Lupa Fernandes
Imagens e edição vídeo: Rita Casaes
Foto cartaz: Noé
Design gráfico: Manuel Petiz
Apoio à comunicação: Inês Costa
Produção: Nova Companhia
Apoios: A Barraca, Ajagato, Estufa Plataforma Cultural,
Feiticeiro do Norte, NOÉ Artes Perfomativas
NOVA COMPANHIA NA BARRACA
Drama de cozinha para um país fascista, é uma versão muito livre do mito de Medeia com inspiração direta no estado atual do nosso país.
Martim Pedroso contextualiza este arquétipo milenar da cultura ocidental num futuro Portugal fascista onde, pela primeira vez, os filhos de Medeia e Jasão têm lugar de fala.
A ação começa não se sabe muito bem onde, algures entre a traição de Jasão e os crimes de Medeia e viaja, anacronicamente, entre agressões, alienação, fantasmagorias e sonhos.
Mermeros e Pheres, os filhos mais conhecidos da tragédia grega por terem sido escorraçados de cena para morrer às mãos da própria mãe, são aqui os porta-vozes de uma história de violência familiar contemporânea que é o espelho de um país que se afundou ideologicamente.
Qualquer semelhança com a realidade, será pura coincidência.