Acolhimento

(23 de outubro a 2 novembro de 2025)

FICHA ARTÍSTICA

Texto, espaço cénico e direção: Martim Pedroso

Interpretação: Ana Afonso Lourenço, João Amaral,

Lupa Fernandes, Martim Pedroso e Rita Lello

Figurinos, caraterização e apoio ao movimento: Noé

Seleção Musical: Martim Pedroso

Sonoplastia: Carlos Morgado

Direção técnica, desenho de luz e operação: Ricardo Campos

Câmara ao vivo e realização vídeo: Lupa Fernandes

Imagens e edição vídeo: Rita Casaes

Foto cartaz: Noé

Design gráfico: Manuel Petiz

Apoio à comunicação: Inês Costa

Produção: Nova Companhia

Apoios: A Barraca, Ajagato, Estufa Plataforma Cultural,

Feiticeiro do Norte, NOÉ Artes Perfomativas

NOVA COMPANHIA NA BARRACA

Drama de cozinha para um país fascista, é uma versão muito livre do mito de Medeia com inspiração direta no estado atual do nosso país.

Martim Pedroso contextualiza este arquétipo milenar da cultura ocidental num futuro Portugal fascista onde, pela primeira vez, os filhos de Medeia e Jasão têm lugar de fala.

A ação começa não se sabe muito bem onde, algures entre a traição de Jasão e os crimes de Medeia e viaja, anacronicamente, entre agressões, alienação, fantasmagorias e sonhos.

Mermeros e Pheres, os filhos mais conhecidos da tragédia grega por terem sido escorraçados de cena para morrer às mãos da própria mãe, são aqui os porta-vozes de uma história de violência familiar contemporânea que é o espelho de um país que se afundou ideologicamente.

Qualquer semelhança com a realidade, será pura coincidência.

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