As Peúgas de Einstein (2011)

Texto e Encenação de Hélder Costa
Teatro Cinearte, 14 de Abril


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto, espaço cénico, encenação, guião musical: Helder Costa

Recolha musical e vídeo: Caio Quinderé

Elenco: Sérgio Moras, Rita Fernandes, Ruben Garcia, Vânia Naia

Boneco Einstein: Yuri Yamamoto

Figurinos: Rita Fernandes

Execução de Figurinos: Alda Cabrita e Inna Siryk

Luz, Som e projecções: José Carlos Pontes

Montagem: Fernando Belo, Ricardo Santos

Fotografia: Tânia Araújo - MEF

Relações Públicas e Produção: Elsa Lourenço e Inês Costa

O que dizem sobre nós

A Fórmula de Hélder Costa

Viagem ao século XX pelos olhos de Einstein

“O narrador autobiográfico da peça em cena na Barraca dispensa apresentações. Ou nem tanto, a julgar pelo meritoso trabalho de Hélder Costa, recentemente galardoado com a medalha de honra da SPA, que traça um perfil completo de Einstein - consciência da Humanidade mas também um Albert - marioneta sujeito às paixões da vida privada. Numa feliz ligação entre o tom de comédia e o académico, às vezes por demais explicativo, “As Peúgas de Einstein” revisitam aspectos como o divórcio do Nobel da Física, a relação com a prima, o exílio nos Estados Unidos depois que Hitler ch ega ao poder, o convívio com Charlie Chaplin, o conhecimento de Marilyn e Arthur Miller, a célebre carta ao presidente Roosevelt, a luta contra o armamento nuclear ou a teoria da relatividadr geral. A encenação mostra, questiona e interpela, seja esticando a linha cronológica até à actualidade seja recorrendo às imagens para denunciar a barbárie nazi ou homenagear o cinema de Chaplin. Além da clareza da mensagem e da simplicidade de meios de exposição, aposta no ritmo e num quarteto que se desdobra com maleabilidade e humor: Sérgio Moras, Rita Fernandes, Vânia Naia e Ruben Garcia, numa assinalável prestação.”

Rosário Anselmo, in Time Out

As Peúgas de Einstein - Brasil

“A ONU escolheu 2019 como o ano mundial da Astronomia, comemorando as experiências de 1919 em Sobral, Ceará, e na ilha do Príncipe (colónia portuguesa), que provaram a validade da teoria de Einstein sobre a relatividade e os 10 anos da fundação do Museu do Eclipse em Sobral. A convite da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, o dramaturgo e director português Hélder Costa escreveu e dirigiu uma peça para o grupo “Bagaceira”, que estreou em Sobral nos dias 7 e 8 de Novembro de 2009, no Teatro de S. João, a que se seguiram sessões nos dias 10 e 11 no Teatro do Centro Dragão do Mar em Fortaleza e participação no Festival do Cariri, como convidado especial.

A peça chama-se “As Peúgas de Einstein” e faz o retrato de Einstein como cientista, homem e cidadão.

“A obra propõe uma visita guidad por Einstein ao século XX: Arte, Resistência. O despertar do cinema, o surrealismo. A ebulição filosófica, uma espécie de Renascimento das letras e das ciências, das margens e dos anarquismos desejantes, amores e paixões, corpos e sensualidades, como reacção à barbárie cantam e celebram a vida… ao atenuar a memória das marcas, mediante o riso e o humor, delicadamente dirigidos, a obra aviva os espíritos revitalizando-os para um aquecimento activo, para a invenção de mundos possíveis, sem cair na denegação dos horrores, nem tornar a História, uma estória… Momento raro na dramaturgia brasileira!”

Daniel Lins, in Jornal O POVO (Dezembro de 2009)

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